domingo, 18 de setembro de 2011

Basta ser inteligente, ou basta ser esperto?


Com certeza você conhece alguma pessoa daquelas que demoram séculos para entender alguma coisa, fazer uma conta ou escrever meia dúzia de palavras sem um erro de português; e que por outro lado sabem como ninguém se livrar de uma situação embaraçosa, encontrar uma solução em que poucos teriam pensado para os problemas mais difíceis, e até mesmo criar invenções geniais.

Isso é porque existe uma grande diferença entre ser inteligente e ser esperto. Separei aqui 3 contos que recebi por e-mail, e que comprovam a grandeza dessa diferença.

1) A NASA
Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas “esferográficas” (bolígrafos) não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever. Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer superfície incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados.

Os Russos, por sua vez, esqueceram e descartaram as esferográficas “bolígrafos”, e simplesmente deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.

2) O empacotador de sabonetes
Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tokio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operativa; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi preenchida com o sabonete respectivo. Por indicação dos engenheiros, desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios "X" com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira, se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250.000 dólares.

Quando a máquina de ra
i
os "X" começou a falhar ao fim de cinco meses, por ser operada pelos três turnos da empresa, um trabalhador da área de empacotamento pediu emprestado um potente ventilador (ventoinha) e apenas o apontou na direção da parte final da passadeira transportadora. Á medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias simplesmente saíam voando da linha de empacotamento, por estarem mais leves. 

3) O hoteleiro novayorkino
O gerente geral de una cadeia hoteleira novayorkina viajou pela segunda vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia hospedar-se foi recebido calorosamente com um "Bienvenido nuevamente señor, que bueno es verlo una vez más en nuestro hotel". Duvidando de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção, propôs-se que - no seu retorno a New York - imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava. No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes para desenvolver uma estrategia ad-hoc para tal pretensão. Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmeras especiais, com um tempo de resposta em microssegundos, assim como a pertinente formação dos empregados etc,cujo custo aproximado seria de 2,5 milhões de dólares.

O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados custos. Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe revelasse como o faziam.

O recepcionista disse-lhe então: “Repare señor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto; durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com 1 dólar pelo seu trabalho."

2 comentários:

  1. toda pessoa esperta é um pouco inteligente não? os americanos foram burros porque não pensaram no obvio. =S

    ResponderExcluir
  2. Mais o problema é justamente esse, são poucos que enxergam o obvio para resolver grandes problemas.

    ResponderExcluir