sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Absolvendo os irracionais

Há algumas semanas, postei sobre um projeto de lei que previa a obrigatoriedade de prestação de serviços comunitários a todos aqueles que se formassem em universidades públicas pelo país. Em outros palavras, a proposta era ordenar aos nobres formandos nacionais o mesmo que se ordena àqueles que cometem crimes por aqui, mesmo que "leves".

E quem diria que, enquanto isso, outra incoerência - pra dizer o mínimo - acontecia, dessa vez no Rio Grande do Sul. Foi aprovado recentemente um projeto de lei, criado em 2003, que acrescenta uma observação ao Código de Proteção aos Animais daquele estado: nem todos os casos de tortura e sacrifício aos animais são condenáveis. Segundo o autor dessa genialidade, Edson Portilho, uma das leis que compunham o Código Estadual de Proteção aos Animais estava "atrapalhando" cultos religiosos de matriz africana, que envolvem tortura de animais.

O argumento do projeto reside na Consituição Federal, em um trecho em que diz que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias". Isto é, se existem no país crenças de que torturar seres vivos tão parecidos conosco é uma forma de culto, elas devem ser, acima de tudo, desprezadas. Já não se trata mais de liberdade religiosa, respeito à crença alheia ou de discordar de uma fé diferente da minha. Ou será que o respeito a esse tipo de culto religioso é mais importante do que o respeito à vida de qualquer outro ser vivo dotado de tato e sentimentos?

Porém, infelizmente e mesmo dadas essas condições, o vereador Portilho insiste em analisar friamente o trecho da Constituição no qual se baseia a lei de sua autoria. Ora, nosso ilustríssimo político deve saber dos cultos africanos que envolvem sacrifícios humanos. O que aconteceria se estes fossem importados para o nosso país? Seriam chamados de "desumanos" certamente, e não seriam enquadrados no trecho da Constituição que envolve liberdade religiosa. A pergunta então passa a ser: por que não é também desumana a tortura de animais a sangue frio? Cultos que consistem em arrancar dentes e membros de animais e deixá-los vivos, até que se tornem inúteis para outros rituais e sejam abatidos, ainda conscientes? Quem irá dizer que isso não é tão irracional quanto o sacrifício humano?

Cabe lembrar também ao político que, da mesma forma que a crueldade com os seres vivos é justificada pela crença e que esta deve ser inviolável, como condenar os nazistas, que sacrificavam negros e judeus pela crença de que a raça ariana era superior? Como condenar as potências imperialistas que dominaram e escravizaram povos inteiros na crença de que eles precisavam se desenvolver e o Imperialismo ajudaria nesse sentido? Como criticar tantas guerras antigas e atuais que ao longo da história deixaram bilhões de mortos e provocaram verdadeiros oceanos de lágrimas, se elas muitas vezes eram motivadas por crenças religiosas dos povos e estas, na análise do vereador, devem ser priorizadas?

Pode parecer exagero trazer aqui exemplos dessa grandeza, mas a conclusão é de que não, não pode ser inviolável toda e qualquer crença religiosa, a partir do momento em que algumas delas ferem a liberdade de outros seres vivos. A razão é um privilégio exclusivo do ser humano, mas um privilégio que não nos torna superior a ponto de submeter os outros seres a torturas, principalmente por motivos fúteis.

Alguns talvez tenham sentido falta de imagens fortes, tais quais cachorros sendo queimados vivos, gatos sendo mutilados, vacas tendo suas cabeças decepadas etc; tão comuns nas redes sociais atualmente. Acontece que eu não vejo nesse tipo de divulgação nada que ajude no combate à crueldade com animais. Além do fato de ninguém ser obrigado a dar de cara com imagens desse tipo, as pessoas atingidas pelas imagens são justamente aquelas que nada tem a ver com esses crimes, por não estarem acostumadas a essas cenas. Ao mesmo tempo, alguém que está habituado a esse tipo de crime simplesmente daria de ombros para as fotos e vídeos divulgados, justamente porque acham aquilo comum. Antes de começar campanhas virtuais ou coisas do tipo, é sempre bom sabermos quem exatamente queremos e quem iremos atingir.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Grandes pérolas da engenharia

Esse post vai para a conhecida série "seria engraçado se não fosse trágico". Mentira minha porque as fotos abaixo são engraçadas sim, mesmo sendo trágicas.

Infelizmente, quem já viu algumas das instalações da UFF-RJ, por exemplo, sabe que imagens como essas não são montagens e podem mesmo acontecer. Sim, existem mais ignorantes por aí do que você pode imaginar - resta agradecer por não terem escolhido ser médicos!


Acho difícil essa aí ainda estar de pé agora.

Se você tem problema nos joelhos, melhor ir procurar outro lugar pra morar!

Tudo planejado...

...pra te incentivar a fazer um regime!
Aposto que ele teve o cuidado de medir a distância necessária da torneira até a pia pra que a água que sai cobrisse a pia toda. Pra que, eu não sei!

Não são 3 faróis grudados, é uma casa mesmo. Ou era pra ser...

Você nunca mais vai se sentir solitário enquanto faz o número 2...

Eu prefiro pensar que tinha uma escada lá, até alguém roubar. Se bem que...

Quase não dá pra reparar que a casa é sustentada por um monte de barris. Ops, falei.

Um trono, literalmente.

Acontece muito na UFF, e aposto que em vários outros prédios públicos também!

?!?!?!

Sim, são mictórios mesmo. Economia de espaço, pura estratégia!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Conflito de hipocrisias

"Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim". Não vou usar aqui a frase de Millôr Fernandes para discutir sistemas políticos - longe disso. Décadas depois do fim da ditadura, ainda é possível encaixar essa frase em situações que às vezes nada tem a ver com política. Por exemplo, quando falamos da tão criticada "ditadura do heterossexualismo".

Atualmente, estão sempre em pauta debates (e por vezes protestos) envolvendo homossexualismo, homofobia, luta contra o preconceito, direitos das "minorias", enfim, esse tão inútil e sem sentido apartheid moral que existe entre hetero e homossexuais. Há quem ache que de fato existe a tal "ditadura do heterossexualismo". A opressão dos "machões" sobre os gays, muitas vezes gerando até agressões físicas (que é o que a mídia mais gosta de divulgar) e aquela falsa imagem de que os homossexuais são todos pessoas do bem e que sonham com um mundo melhor e igual para todos. O problema, porém, é muito mais profundo do que se pensa

Que fique bem claro, antes de mais nada, que não se trata aqui de uma generalização. É óbvio que existem muitos homossexuais que visam a apenas defender suas ideias e acabar com a homofobia, sem impor nada de maneira nenhuma, da mesma forma que há os heterossexuais que também defendem direitos iguais para todos, e apenas não suportam essa onda de moralismo que invadiu o país nos últimos anos (o que nada tem a ver com preconceito).

A questão maior, porém, remete àquela velha história da natureza humana, a de defender apenas aquilo que lhe convém. Ao contrário do que muitos imaginam, também existem os gays que acham absurdas quaisquer ideias ou atitudes que contrariem as suas, e que também criam seus próprios preconceitos. Prova disso está em uma recente reportagem da Folha de S. Paulo, na qual são apresentados depoimentos de alguns bissexuais, revelando que não sofrem preconceito apenas de um lado. Se existem heterossexuais que não admitem relações entre pessoas de mesmo sexo, também existem homossexuais que não suportam a ideia de uma relação com alguém do sexo oposto. Pena que esteja na moda divulgar apenas a primeira irracionalidade.

E, nessa história, quem fica à deriva são os pobres moralistas que defendiam tão fervorosamente o fim do preconceito em função das minorias homossexuais, e que provavelmente mal sabiam que o preconceito na verdade existe em todas as partes.

Talvez a conclusão que pode ser tirada disso tudo seja a de que não importa a proporção entre as vítimas de um lado ou de outro em um conflito de ideais, o preconceito existe por todos os cantos e passa a ser um argumento importante que cada lado usa apenas na hora de se defender. Pode ser também que a "ditadura do heterossexualismo" seja uma mera imagem criada pela nossa mídia moralista. Mas e se os gays fossem maioria? Será que haveria uma democracia, ou apenas outra ditadura? Como nos mostra Millôr, depende do ponto de vista.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vale tudo pra vencer?

Quando escutamos esta frase, a primeira coisa que nos remete certamente é um atleta que faria qualquer tipo de sacrifício para vencer. Vanderlei Lima, maratonista terceiro colocado nas Olimpíadas de Atenas, porque persistiu na corrida mesmo após ser empurrado. Ou o lendário goleiro José Carlos Castilho, recordista de partidas pelo Fluminense-RJ, que resolveu amputar seu dedo contundido para que pudesse retornar mais rápido aos gramados para defender seu clube. Essas e outras figuras certamente nos passam a mensagem de que vale tudo para alcançar um objetivo, defender aquilo que ama.

Mas e quando começamos a deixar o mérito da superação para falar de falta de honestidade? Continua valendo tudo para vencer?

O vídeo abaixo mostra mais uma vergonha que ocorreu por aqui, muito recente, na série C do campeonato brasileiro de futebol. É um campeonato que certamente não estampa as capas da mídia, e tampouco interessa para a maioria dos telespectadores. Porém, não é por isso que o absurdo deve deixar de ser divulgado - muito pelo contrário. Até por se tratar de um clube tradicional do nosso futebol, e também porque isso pode ser o início de uma bagunça (ainda maior) no nosso esporte. E, se virar bagunça generalizada mesmo, certamente perderemos um dos maiores patrimônios da nossa cultura e do nosso povo.

A situação e as imagens são muito bem descritas e exibidas no vídeo. Basta assistir.



Realmente constrangedor para qualquer amante do futebol, não importa o campeonato que seja. Mas é sempre importante ressaltar que o Brasil é só mais uma entre as tantas potências do futebol que se envolvem em qualquer tipo de escândalo no esporte. O Calcio da Itália, a Premier League inglesa, e mais recentemente o campeonato turco, entre outros do tão elogiado futebol europeu. Talvez não seja apenas questão de brasileiro precisar de educação. O que menos gente enxerga, mas que é mais alarmante, é que há um mundo inteiro precisando de consciência.

domingo, 18 de setembro de 2011

Basta ser inteligente, ou basta ser esperto?


Com certeza você conhece alguma pessoa daquelas que demoram séculos para entender alguma coisa, fazer uma conta ou escrever meia dúzia de palavras sem um erro de português; e que por outro lado sabem como ninguém se livrar de uma situação embaraçosa, encontrar uma solução em que poucos teriam pensado para os problemas mais difíceis, e até mesmo criar invenções geniais.

Isso é porque existe uma grande diferença entre ser inteligente e ser esperto. Separei aqui 3 contos que recebi por e-mail, e que comprovam a grandeza dessa diferença.

1) A NASA
Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas “esferográficas” (bolígrafos) não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever. Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer superfície incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados.

Os Russos, por sua vez, esqueceram e descartaram as esferográficas “bolígrafos”, e simplesmente deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.

2) O empacotador de sabonetes
Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tokio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operativa; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi preenchida com o sabonete respectivo. Por indicação dos engenheiros, desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios "X" com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira, se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250.000 dólares.

Quando a máquina de ra
i
os "X" começou a falhar ao fim de cinco meses, por ser operada pelos três turnos da empresa, um trabalhador da área de empacotamento pediu emprestado um potente ventilador (ventoinha) e apenas o apontou na direção da parte final da passadeira transportadora. Á medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias simplesmente saíam voando da linha de empacotamento, por estarem mais leves. 

3) O hoteleiro novayorkino
O gerente geral de una cadeia hoteleira novayorkina viajou pela segunda vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia hospedar-se foi recebido calorosamente com um "Bienvenido nuevamente señor, que bueno es verlo una vez más en nuestro hotel". Duvidando de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção, propôs-se que - no seu retorno a New York - imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava. No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes para desenvolver uma estrategia ad-hoc para tal pretensão. Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmeras especiais, com um tempo de resposta em microssegundos, assim como a pertinente formação dos empregados etc,cujo custo aproximado seria de 2,5 milhões de dólares.

O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados custos. Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe revelasse como o faziam.

O recepcionista disse-lhe então: “Repare señor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto; durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com 1 dólar pelo seu trabalho."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tempos modernos

Final da Copa de 2002. Era a primeira vez que eu parava pra assistir a uma partida inteira de futebol. Já havia visto partes de jogos do Flamengo ou até do próprio Brasil naquela copa, mas nunca havia passado 110 minutos inteiros na frente de uma televisão pra ver futebol. E só o faria naquele dia porque sabia que seria uma reunião descontraída, com churrasco, conversas e, principalmente, uma torcida em comum.

No pacato bairrinho de Itaipuaçu, a vizinhança inteira da rua 5 se reuniu, amontoando na estrada sem asfalto cadeiras viradas pra uma TV de lá suas 30 polegadas, coberta por uma tenda. Desnecessária por sinal, porque fazia um dia surrealmente ensolarado e com tudo mais que pudesse acusar uma boa festa. Isso acontecia porque ali havia torcedores fanáticos por uma seleção de jogadores com igual amor pela sua pátria, que sabiam transmitir a confiança e a emoção de uma vitória em uma partida de futebol.

Quem diria que, nove anos depois, estaria eu dentro de um apartamento em uma noite de chuva, chateado por não haver rodada do Brasileirão "só porque" a seleção ia jogar. Logo eu, que até tão pouco tempo torcia e defendia fervorosamente a seleção do nosso país, não resisti e hoje sou mais um completo desanimado. Talvez porque ela simplesmente não seja mais a seleção do nosso país, ou talvez porque os jogadores não tenham mais aquele mesmo entusiasmo de antes e estejam com isso "contaminando" os torcedores; realmente não sei.

As cada vez mais insanas entrevistas do nosso intocável mandatário Ricardo Teixeira, o e-mail do lateral Marcelo ao Real Madrid - no qual afirmava ter conseguido "se livrar" dos jogos pela seleção -, a falta de vibração e de ambição: tudo vem colaborando pra esse meu desânimo (e de muitos outros).

Especificamente ontem, só fizeram crescer o marasmo. Contra uma seleção argentina que seria facilmente batida por qualquer clube da série A daqui, os brasileiros poucas vezes mostraram empenho e falta de vencer. Deixam apenas cada vez mais nítido o descaso com a vibração e a objetividade, além do medo de se lesionar em jogadas mais duras.

E o bode expiatório dessa vez não foi um dos dois maiores sacos de pancadas do esporte - a arbitragem e a sorte - mas a falta de entrosamento. Não havia dessa vez como por a culpa no pobre cidadão do apito, e a sorte talvez possa ter sua parcela de culpa por ter jogado contra Leandro Damião e suas duas finalizações na trave. Mas todos vimos que foram lances isolados e que a seleção, de fato e mais uma vez, fez uma partida ridícula.

A questão é, sim, mais séria do que pode parecer. E não se trata do ressurgimento de jogadores habilidosos como os das gerações de Pelé, Zico ou Romário. Já há algum tempo, trata-se principalmente da recuperação do amor à camisa e da identidade dos jogadores com o país em que nasceram e onde se tornaram gente. Eles costumam se esquecer disso mas, acima de tudo, também são filhos da pátria.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mude as palavras, mude o mundo

"Change you words, change your world". Foi com este slogan que a Purple Feather, empresa especialista em marketing online, acabou por criar um dos vídeos mais espetaculares que eu já conheci.

A intenção inicial, aparentemente, era apenas mostrar que a comunicação e o uso das palavras adequadas são armas fundamentais para um bom negócio. Porém, acidentalmente ou não, a propaganda acabou por se tornar uma genial e incriticável obra de arte que, mesmo sem se utilizar de lágrimas, mortes inesperadas ou tragédias parecidas, consegue tocar qualquer pessoa que a assista.

Depois de tudo isso, acho que seria até redundante dizer que vale MUITO a pena ver. Os poucos textos e falas do vídeo são legendados.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E superamos mais um 11 de setembro

Ontem, foram exaustivamente lembrados os 10 anos do atentado terrorista aos EUA. Ficam meus sinceros pêsames aos familiares - conhecidos incluídos - das vítimas que perderam suas vidas por causa do mais irracional confronto de ideologias que a raça humana pode travar. Pessoas (?) que tentam a todo custo impor sua religião, sua cultura e sua maneira de pensar a outras pessoas, e acabam provocando as mais estúpidas tragédias que afetam muito mais pessoas do que deveriam.

O marco do atentado aos ícones da modernidade americana foi um símbolo que, talvez, seja ressaltado pela mídia muito mais do que deveria. Nem de longe estou aqui desrespeitando ou desmerecendo aqueles que foram vítimas da pior das injustiças, a extinção da vida de inocentes; muito pelo contrário, já expressei e faço questão de ressaltar meu pesar.

O fato é que, enquanto as mídias entulhavam em suas páginas notíciais e memoriais, e enquanto a presidenta do Brasil discursava e escrevia sua carta aos Estados Unidos sobre o que aconteceu há 10 anos, vemos à deriva uma quantidade imensa de pessoas que perderam suas casas com as chuvas no sul do país, e principalmente as que perderam até as vidas. Isso para não citar, até porque pareceria oportuno ou hipócrita, os constantes problemas brasileiros que já se tornaram cansativos de se debater, mas que fazem com que morram diariamente infinitas vezes mais brasileiros do que naquele 11 de setembro de 2001.

Apenas para ressaltar, acho muitíssimo válida a homenagem àqueles que nada tinham a ver com a insanidade de um povo que tem em sua cultura a ideia de glória em se suicidar por uma divindade, tirando com isso o direito de viver de centenas de pessoas. Entretanto, moderar a proporção da importância dessa lembrança em relação à importância dos problemas que ocorrem atualmente não é um desrespeito às vítimas do 11 de setembro, mas sim respeito àqueles que também perdem ou estão à beira de perder suas vidas por causa de problemas atuais, que também merecem ser lembrados, criticados e combatidos.

sábado, 10 de setembro de 2011

TV para sempre

Há poucos dias, falei sobre clássicos dos videogames. Dessa vez, uma homenagem a algumas antiguidades marcantes da televisão.

Esta que está cada vez mais perdendo espaço para a internet conforme avança a tecnologia. Sites como o Youtube transmitem ao vivo, legalmente, eventos importantes, e já possuem até comerciais. Além de a televisão estar cada vez mais se perdendo dentro da internet, a própria internet está adentrando as TVs cada vez mais. Hoje, já temos televisões que se assemelham a computadores de fato. A tendência é que isto se torne cada vez mais comum.

Então, mesmo que a TV não tenha para onde correr, vale registrar aqui programas que assistimos naquelas TVzinhas antigas, e dos quais lembraremos por um bom tempo.

10) Programa do Hugo
Na tentativa de aproximar a TV de um videogame, o duende Hugo, criado na Dinamarca, veio para fazer muitas crianças pegarem os telefones para ter a chance de controlar o duende através de mapas muito parecidos com jogos da época e concorrer a prêmios. Mesmo para quem não queria entrar na competição, o programa conseguia divertir bastante e provocar muitas conversas e comentários no dia seguinte.


9) Show do Milhão
Não há como deixar de lado o programa que reunia famílias inteiras que aproveitavam para aprender enquanto se divertiam com a adrenalina do mesmo, ou aproveitavam para mostrar que sabiam muito. Na apresentação do mestre da TV, Sílvio Santos, o Show do Milhão certamente esteve presente em muitas TVs brasileiras.

8) Disney CRUJ
Da musiquinha marcante aos desenhos Disney que faziam sucesso na época, o programa fez parte da infância de muitos dos jovens de hoje. Garotos e garotas interpretando personagens bizarros em um cenário igualmente estranho davam um toque animado a mais nas noites em que ele era exibido.




7) Fantasia
Programa de altos e baixos e várias mudanças de horário e formato, que girava em torno da interação das crianças, seu público-alvo, com as gincanas na maioria das vezes criativas e irreverentes. Batalha naval, jogo da memória etc, faziam as crianças verem na TV reproduzidos os seus próprios passatempos enquanto acompanhavam o nervosismo de quem estava participando por telefone.


6) Dragon Ball
Facilmente incluso em um seleto grupo dos melhores animes de todos os tempos, Dragon Ball e seus sucessores, como Dragon Ball Z, criou personagens, batalhas e reviravoltas inesquecíveis para todos os (muitos) admiradores do desenho. Sempre com um novo desafio e vilões sempre mais poderosos que os anteriores, Dragon Ball parecia querer fazer o espectador vivenciar cada confronto (quem não lembraria de Goku X Freeza?) e não perder nenhum episódio.

 5) A Praça é Nossa
Completamente descaracterizado atualmente, a Praça já foi o principal ponto de encontro de muitas risadas. Criando e consagrando personagens como Batoré, Filomena, Vera Verão e a Velha Surda, o programa transforma um local simples, representado por uma praça, em um ambiente de conversas casuais e descontraídas. Particularmente, gastei muitos fins de noite com ele na infância e posso dizer que me divertia em quase todas as sessões.
 

4) Sai de Baixo
Saudosíssimo programa de humor, que fez ficar na cabeça de todos o famoso bordão "cala a boca, Magda!", e teve sua transmissão interrompida sem nem ao menos estar com audiência "insuficiente". Gravado não em um estúdio, mas em um teatro, o programa substituiu as batidas risadas ensaiadas ao fundo por frequentes conversas com o público, tornando tudo mais descontraído. Sem contar, é claro, os roteiros geniais.

3) Castelo Rá-Tim-Bum
"Mas por quê?" "Porque siiim, Zequinha..." "Porque sim... não é resposta!" 

Quem não lembra dessas e outras clássicas frases desse sucesso infantil? Confesso não me lembrar muito dos personagens, mas o fato é que sempre que se falar em Castelo Rá-Tim-Bum, pelo menos uma vaga imagem de um castelo excêntrico com pessoas excêntricas e cenas mais excêntricas ainda virá à mente.

2) A Escolinha do Professor Raimundo
Comandado pelo mestre do humor, Chico Anysio, o programa foi um dos melhores do gênero da década de 90. Personagens e frases consagradas que ficaram conhecidas por todo o Brasil marcaram época e não conseguiam deixar sério qualquer um que assistia.

Hoje, certamente, deixa saudades aos muitos que acompanharam e admiraram pelo menos parte da trajetória do programa.


1) Chaves
Poucos conseguirão contestar o fato de Chaves ser, talvez disparadamente, o programa mais bem colocado nessa lista. Difícil encontrar alguém cuja infância não passou por Chaves e seus chutes no ar, Quico e seu estranho choro na parede, Seu Madruga e sua eterna pilantragem ou Dona Florinda e seu mau humor. Personagens inesquecíveis em qualquer época, para qualquer idade.

Tamanho foi o sucesso do programa, que hoje tenta-se reproduzir de todas as formas um novo episódio de Chaves, seja por desenho ou por novos atores. Mas, certamente, nada conseguirá passar à frente ou substituir o elenco e os personagens que, pelo que parece, foram os mais próximos a alcançar a fórmula da perfeição no humor infantil.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Descontração

Hoje é dia de post light. Como todos sabem, esse clima de sexta-feira inspira bem mais a preguiça do que a criatividade, então hoje vou apenas "imitar" o que alguns grandes blogs de humor costumam fazer semanalmente: uma sessão "GIFs da semana".

A diferença é que esses GIFs não foram criados essa semana e esse estilo de post não será semanal. Mas a ideia é a mesma: imagens engraçadas e/ou doentias em formato GIF, só pra tirar um pouco a gente do sério. Literalmente, é claro.











quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ameriquest

Ameriquest foi, originalmente, um banco criado no final da década de 70. Muito contestável e acusada de estar em parte por trás da recente crise financeira mundial, a empresa deixou ao menos uma boa criação: seus comerciais. Se tentarmos assistir sem pensar que eles são sobre um mero credor hipotecário, vamos ver que a mensagem que as propagandas passam servem para muitas outras situações, além de serem vídeos muito engraçados.

Abaixo, uma lista com alguns dos comerciais. "Não julgue precipitadamente. Nós não o faremos". São curtos e valem a pena para quem não conhece.














quarta-feira, 7 de setembro de 2011

As moscas que pousaram na sua sopa

Pessoas que entram no espelho d'água do Congresso, fazem manifestação durante a Bienal do Livro, ocupam a reitoria da Universidade Federal Fluminense etc. Todas elas tem algo em comum: a luta incansável pelos próprios direitos. Parece clichê dizer isso, mas o fato é que hoje não se pensa mais assim. A maioria das pessoas (confesso que eu mesmo incluído, diversas vezes) vê todo esse panorama de outra maneira. Para muitos, esse pessoal que protesta está simplesmente na eterna busca por uma desculpa para não trabalhar. Sim, um bando de vagabundos.

É claro que em meio a qualquer grupo de pessoas sérias, existem as exceções. Aquelas que acham que é tudo uma brincadeira, que preferem bagunçar, que aproveitam a onda de protestos apenas para "curtir uma adrenalina". Mas em geral, não, aqueles que buscam protestar contra os absurdos que acontecem no Brasil não são vagabundos, e ainda estão prestando um grande favor àqueles que não o fazem (de novo, infelizmente, aqui me incluo).

Destaco a ocupação da reitoria da UFF, universidade na qual tenho o orgulho de estudar, para reivindicar, entre outros, um curso 100% gratuito, melhoria no policiamento e nas instalações dos campi da universidade e, claro, melhoria também na educação em si. É importante observarmos, antes de chamá-los de vagabundos, como nosso país seria um verdadeiro paraíso fiscal, se não fosse a presença dessas pessoas cobrando as autoridades a todo momento. Às vezes, parece que esses gritos não surtem efeito nenhum. Mas com certeza, tudo estaria muito pior (sim, ainda é possível!) sem a disposição dessas pessoas.


Portanto, meus sinceros parabéns e agradecimentos a todas as moscas que ainda insistem em pousar na sopa dos nossos políticos. O serviço que prestam à sociedade sem nenhuma remuneração em troca é muito maior do que o serviço daqueles que tem o poder de criar leis e até de aumentar o próprio salário.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Os verdadeiros "singles" da música brasileira

Quantas vezes não nos lembramos de músicas que fizeram aquele sucesso, sem ter a mínima ideia de quem a cantava? Ou, quando sabíamos, ficávamos pensando que outras músicas daquele autor fizeram sucesso.

Pois é, já aconteceu muito por aqui. Cantores "vagalumes", que estouram país afora mas não conseguem dar continuidade à carreira, pelos mais variados motivos (geralmente por falta de qualidade e por realmente serem bregas ao extremo).

Abaixo, uma lista com alguns exemplos de sucessos de cantores dos quais lembramos (às vezes com certo desgosto) por algumas poucas músicas. Vai dizer que não se lembra de todos?





















sábado, 3 de setembro de 2011

Um brinde à nostalgia gamer

Vamos voltar às origens. Sempre é bom relembrar o tempo em que os joguinhos de video-game tinham aquela qualidade que hoje podemos chamar de "pífia", mas que divertiam tanto ou mais que a maioria dos jogos super bem desenhados e tão cheios de opções de hoje.

Não sei se eu falo isso porque é verdade ou porque na infância eu via aquilo tudo como uma coisa nova - achava espetacular o bonequinho fazer tudo que você ordenava pelos botões. Conforme ia me acostumando com aquilo, ia perdendo esse interesse nos video-games, hoje quase nulo.

Mas em homenagem a essa nostalgia, segue uma lista de alguns clássicos marcantes de sucesso.

10) Pac-Man
Hoje, muitos não conseguiriam controlar a carinha amarela devoradora de pontinhos por mais de 20 minutos sem enjoar ou cansar. Mas na época certa, divertiu muita gente que só procurava passatempos com ideias casuais para fugir um pouco da realidade. 

Comer pontinhos em um labirinto enquanto foge de fantasminhas que o perseguem: qual é o sentido disso? Nenhum. Essa era a graça.

9) Space Invaders
A foto ao lado é de uma das versões mais recentes do sucesso (Nintendo 64/Play Station), porque a ideia em si é da década de 70. Com a qualidade dos desenhos um pouco à frente da época e sem um nível de dificuldade tão alto, essa versão de Space Invaders impressionou muitos jogadores casuais, inclusive pela boa (apesar de simples) exploração do modo co-op.

8) Metal Slug
Famoso nos fliperamas da vida e por ter um modo co-op bem atrativo, além do jogo por si só já ser bem divertido, a linha dos primeiros Metal Slug não consegue deixar de ser simpática apesar de ser um jogo de tiro. Fugindo um pouco da mentalidade de que jogos que exibem violência precisam ser realistas e aterrorizantes, Metal Slug não faz questão alguma de ter realismo - até pela ausência de recursos da época - e seus desenhos possuem uma infinidade de cores que deixam os mapas bem animados.

As ideias de pontuação, diferentes armas e inimigos e fases totalmente diferentes entre si também contribuem bastante para tanta variedade.

7) Roller Coaster Tycoon

Um dos primeiros jogos de PC de muitos jovens de hoje, RCT apareceu como um dos jogos mais inteligentes da época. Com uma mecânica absurda e lógicas difíceis de prever, o jogo era desafiador ao extremo ao mesmo tempo em que transmitia aquela serenidade típica de um jogo infantil. Era quase impossível prever a forma exata de construir uma montanha russa que desse mais dinheiro possível, ou as configurações que você devia usar em seus brinquedos para explorar os visitantes ao máximo sem que eles parassem de gastar dinheiro com aquilo. 
 

Por essas e outras, Roller Coaster oferecia inúmeras opções - até demais, como ser possível afogar empregador ou visiantes, ou inaugurar montanhas russas com loops inacabados apontando para o céu, por onde os trens passavam em alta velocidade e literalmente voavam até explodir no lugar em que caíssem. Um jogo que certamente estava até agora escondido na memória de muita gente.

6) Star Fox 64
O lançamento que fez estourar a série Star Fox - infelizmente com bem menos impacto no Brasil, como sempre - mistura a simplicidade de protagonistas e vilões animais (uma raposa, um falcão, um lobo etc) com a seriedade de uma guerra espacial e o desejo de vingança de Fox pela morte de seu pai, ao mesmo tempo em que busca a recompensa oferecida por salvar o sistema espacial Lylat.

SF64 é fora de série principalmente para quem conheceu Star Fox através desse título, como foi o meu caso.

5) FIFA
Bem difícil destacar uma versão específica de mais essa série de sucesso. Mesmo com os jogos concorrentes que foram surgindo, FIFA se manteve firme e até hoje é um dos games de futebol mais respeitados.

Dar carrinho no goleiro quando ele estava com a bola era o melhor passatempo para quem estivesse perdendo do amigo no FIFA 98 (imagem), por exemplo. O goleiro saía sempre machucado, mas o jogador levava vermelho. E muitos faziam mesmo assim, apenas pela graça da cena. Impagável.

Apresentando, naturalmente, uma evolução na jogabilidade, nos gráficos e até nas opções a cada versão lançada, engana-se quem pensa que só se compra a versão seguinte para atualizar o "mercado da bola".

4) The Legend of Zelda: Ocarina of Time
Sinônimo de clássico para qualquer admirador, não causou no Brasil 1% do impacto que causou nos Estados Unidos ou na Europa. Líder de vendas em quase todos os lugares, o jogo trouxe uma revolução nos gráficos da época, na durabilidade dos jogos, no conceito de exploração dos recursos de um jogo e na jogabilidade. Além de tudo isso, um enredo fora do comum, digno de livros ou filmes.

Anos-luz à frente de seus antecessores - que já não eram ruins - essa versão de Zelda consegue até hoje ser melhor e mais completa até do que seus sucessores, sendo muitos deles também excelentes passatempos e com enredos quase à altura.

Ocarina of Time é um dos poucos jogos, talvez o único, de que eu me lembro em praticamente cada detalhe, cada cena, mesmo sendo o mais extenso de todos eles.

3) Mortal Kombat
Sinônimo de sucesso em praticamente todo o mundo, Mortal Kombat leva vantagem sobre a maior parte dos outros já listados pelo mérito de ter conseguido o devido reconhecimento também por aqui. Também com uma história extensa e diferentes jogos sendo lançados desde 1992, achei melhor não destacar uma em específico.

O fato é que Mortal Kombat atrai os adoradores de clássicos e de uma boa briga desde a época em que comprávamos fichas metálicas pra jogar nas maquininhas de shopping e desafiar o coleguinha.

2) Pokémon
Pra que explicar? Basta perguntar quem nunca carregou seu Game Boy para a escola para trocar e batalhar durante os recreios - ou até mesmo durante as aulas - ou quem pelo menos nunca viu alguém que o tivesse feito. Ou quem não se lembra do sacrifício que era a utilização do saudoso "cabo link", que quase sempre dava pane; mas valia tudo na hora de apreciar um dos mais divertidos e ilimitados multiplayers que um jogo já conseguiu implementar.

Também trazendo algumas melhorias a cada versão, as origens do jogo (contando a partir das de boa qualidade e que alcançaram sucesso) no Game Boy Color foram, porém, as que mais conseguiram causar admiração em qualquer tipo de pessoa. As versões que foram se sucedendo passaram a dar a impressão de ser meras cópias melhoradas, com algumas novidades que mais pareciam forçação de barra. Nada mais óbvio: Pokémon e nostalgia, tudo a ver.

1) Super Mario Bros
Honestamente, longe de ser dos melhores que já joguei (exceto pelo excelente e reconhecido Mario 64), tentarei me apegar à concepção geral do jogo. Super Mario pontua pelo carisma, pelo sucesso que alcançou em toda e qualquer parte do planeta; sendo simplesmente líder absoluto de vendas em toda a história; e pela simplicidade da ideia. Um encanador que tem a missão de salvar uma princesa das garras de uma tartaruga (sim, garras de uma tartaruga) estranha com espinhos no casco. Particularmente, eu não apostaria nem meia ficha em uma ideia dessas.

É fácil comprovar que eu não estou exagerando: procure por "mario" no Google Imagens e veja o quanto demora até que apareça alguma imagem que não tenha nenhuma relação com esse título. A influência é estrondosa.

A série compensa o "problema" histórico (que dura até hoje) e recorrente de relativa baixa qualidade nos gráficos com jogabilidade simples e coerente, objetivos múltiplos, infinitos personagens e animações vivas e frequentes. E por "a série", entenda-se o conjunto completo de todos os jogos envolvendo o encanador de boné vermelho. As aparições são intemináveis, principalmente no setor de esportes: Mario Kart, Mario Tennis, Mario Golf, Mario Baseball, Mario Strikers (futebol) etc.

Destaque especial para o já citado Super Mario 64, na posse de 99% dos que tiveram a sorte de ter em mãos um Nintendo 64. Impossível esquecer a dificuldade absurda que era pegar essa ou aquela estrela, o que passava longe de deixar o jogo menos viciante.

Não sei se por ter sido meu primeiro, mas na minha opinião, esse sim, clássico dos clássicos.